"[...] partimos da hipótese de que as produções sonoras contemporâneas (dramas e podcasts de storytelling), que se configuram como produções de aprofundamento e que têm deadlines mais amplos, realizam uma reapropriação estética das estratégias e ferramentas expressivas das radionovelas da
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era de ouro do rádio do país [= Brasil] . Com esta reapropriação, aliada ao que as caracteriza como jornalismo, podem complexificar a narrativa e modificar o perfil do conteúdo apresentado à audiência, além de propiciarem um ambiente de consumo imersivo, mais humanizado e mais envolvente para o público. Expandimos essa hipótese também para as séries de reportagens divulgadas em emissoras hertzianas, principalmente considerando as demandas por rejuvenescimento da audiência e ampliação do público do rádio e o perfil de crescimento do consumo de áudio nos últimos anos." (Introdução, página 12)
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