"Le président brésilien Luiz Inácio Lula da Silva n’a jamais eu de relations faciles avec la presse de son pays. Cette dernière a en effet appuyé, en grande majorité, le coup d’État qui a mené à la dictature militaire (1964-1985), et mis, depuis le rétablissement de la démocratie, tou
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te son énergie au service des candidats conservateurs. Cela n’a pas empêché finalement Lula de l’emporter en 2002, et d’être réélu en 2006, les deux fois avec un nombre record de suffrages. Cet ouvrage met l’accent sur le rôle d’acteur politique que joue la presse au Brésil, avec ses intérêts propres, y compris économiques, même lorsqu’ils sont dissimulés sous le manteau des grands principes démocratiques (« l’indépendance du quatrième pouvoir », « l’intérêt public », etc.). Publiant des témoignages inédits provenant des coulisses du gouvernement et des rédactions, Giancarlo Summa montre comment un leader charismatique, qui gouverne au nom des intérêts matériels et symboliques de la majorité défavorisée de la population, parvient à rompre le blocus des médias traditionnels. Le choix du président d’une communication directe (meetings, messages télévisés, Internet, recours à la presse locale et aux radios communautaires, etc.) lui a permis assurément de contourner le monopole médiatique des grands groupes commerciaux. Cependant Lula a renoncé à mettre sur pied une véritable politique de communication susceptible de remettre en question les intérêts structurels de ces grandes compagnies et de favoriser la création de médias alternatifs d’importance." (Dos de couverture)
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"A pesquisa analisa a relação entre os grupos políticos e emissoras de TV em Natal, Rio Grande do Norte, uma vez que todas as emissoras comerciais abertas estão ligadas a algum grupo político. Com esse intuito, observou-se o resultado das eleições realizadas desde 1987, ano de fundação da p
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rimeira TV na cidade, comparando-os com a relação dos sócios e dirigentes que consta no Ministério das Comunicações. Além de analisar os processos que culminaram na retirada do ar, por 24 horas, da Intertv Cabugi e TV Ponta Negra durante o 2º turno das eleições majoritárias do ano 2006, procurou-se, ainda, entrevistar alguns dos políticos que têm envolvimento com as emissoras da cidade e fez-se um breve resumo do contexto histórico." (Resumo)
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"É possível adaptar o conceito coronelismo ao campo da comunicação a partir do adendo “eletrônico”? Podemos dizer que a propriedade de meios de comunicação é similar ao que foi a propriedade da terra na Primeira República? Seriam o “radinho de pilha” e a TV aberta as novas enxadas?
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Se estamos falando de coronelismo eletrônico, podemos também falar de clientelismo, mandonismo, patrimonialismo ou municipalismo eletrônicos? A consideração de que há um limite histórico a datar o coronelismo se reflete no ambiente das comunicações? Á luz da literatura historiográfica relativa ao coronelismo, tentamos resgatar um conjunto de enunciados deste sistema e defender sua pertinência enquanto herança conceitual conveniente à proposição de uma categoria analítica para o modelo brasileiro de comunicações. Para isso, será necessário: contextualizar o coronelismo e sua adoção nas análises comunicacionais, delimitar algumas fronteiras, apontar algumas imprecisões e inconsistências corriqueiras, e, por fim, especificar nossa proposta de cinco enunciados herdados do coronelismo para constituir o coronelismo eletrônico." (Resumo)
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"En este trabajo han sido señalados aspectos puntuales que muestran el deterioro de la posición de los medios de comunicación frente a las esferas de decisión política ligadas al oficialismo [gubernamental]. La posibilidad de informar pluralmente es viable cuando las condiciones económicas, ju
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rídicas, políticas y hasta de seguridad personal, no constriñen ni presionan a los profesionales y empresarios de la comunicación. Pese al reconocimiento de tales condiciones en el Perú, quizá será necesario no solo un orden institucional que permita otros márgenes de acción a los periodistas y empresarios de la comunicación. Dado el desempeño de los medios de comunicación en la campaña [electoral] del 2000, deberán invertir tiempo, recursos y esfuerzo en ganar o recuperar la credibilidad o el prestigio que tuvieron antes de abril del 2000. La inexistencia de tarifas y criterios claros de colocación de publicidad y la postura excluyente de tres canales de televisión de señal abierta favorecieron la candidatura oficialista. Debido a la recesión económica y la estructura de costos de producción los canales de televisión han entrado en una situación financiera muy crítica, y la suma de sus deudas es similar a los ingresos totales que han percibido en 1999. Quienes cobran son principalmente la SUNAT [= autoridad tibutaria peruana] y el Seguro Social y esos pendientes han debilitado la posibilidad de un mínimo equilibrio político en los medios de comunicación." (Conclusiones, página 187-188)
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